quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sobre como dominar o mundo.

Texto escrito pelo gênio Eurico Ruivo, que... Enfim, leiam. Vocês perceberão a genialidade.

(Agradeço à Srta. Talita Guerra pela ideia durante nossa "discussão" de quem tinha mais potencial para irritar e ser paciente)

"Texto retirado de um livro de história do 2º Ano do Ensino Médio de 2023

A Revolução de 2012

Não se sabe de onde exatamente surgiu a ideia que ocasionou a tomada do poder por parte da famigerada dupla de ditadores psicológicos T. Guerra e E. Ruivo. Sabe-se apenas que aconteceu de uma maneira tola, muito tola. Tão tola que se fosse um sketch de uma certa série humorística inglesa logo surgiria um oficial do exército britânico pedindo para que a mesma fosse interrompida por ser "silly, far too silly".

Seja como for, teóricos afirmam que tudo surgiu de uma aposta via uma famosa mídia social da época, o antigo Twitter (hj pertencente à Starbucks). A aposta também era muito tola: ver quem conseguia ser mais irritante e, ao mesmo tempo, paciente.
Numa tarde medíocre (e, por quê não mais uma vez, T-O-L-A), os dois contendores decidiram que a vida era entediante sim, mas não o bastante para que aquela aposta fosse levada a cabo por anos a fio, quando então surgiu a ideia por parte dos mesmos de usar seus recém-descobertos poderes do binômio encheçãodesaco-paciência para tomar o mundo sob suas terríveis e irritantes garras. E o fizeram do pior jeito possível: venceram a humanidade pelo cansaço.

Até hoje, cientistas políticos procuram entender COMO um povo tão curtido por atrocidades de diversos tipos, desde a fome e a corrupção até o fato de Michel Teló ter estourado (na época) como fenômeno internacional, se sujeitou ao que ocorreu. Eles não chegaram a uma resposta, mas "Luli", uma estudante do 3º ano do ensino fundamental trouxe a resposta: ninguém esperava um golpe tão baixo como o deles (após isso, Luli virou Doutora Honoris Causa em Ciência Política, com direito a passaporte universal que possibilitava inclusive que viajasse à Marte ou que fosse à confeitaria da esquina sem nenhum problema).

Primeiramente decidiram testar a eficácia de sua tática, importunando um pobre poeta solitário e mendicante com a pergunta roubada de Renato Russo: "Me diz, por quê que o céu é azul". Depois de duas horas ouvindo ininterruptamente tal pergunta, o poeta decidiu que seria melhor viver no mundo corporativo e abandonar todos os seus anseios artísticos.

E daí até a dominação mundial não foi difícil. Entre os atos reprováveis de tal dupla inconveniente constam:

- Pedir o troco em todas as compras de R$ 19,99 e exigir Nota Fiscal Paulista;
- Exigir também a Nota Fiscal Paulista até em compras de sorvete de vendedores ambulantes;
- Gritar: "MEU DEUS, UM RATO!" no meio da Sé lotada às 18h;
- Fazer a piada do pavê três vezes ao dia, uma delas sendo sempre durante um sarau;
- Começar a ler o dicionário, palavra a palavra, em alto-falantes no meio da rua;
- Afirmar com um olhar convincente que o Sr. Kassab fora o melhor prefeito que a cidade já vira;
- Distribuir exemplares da revista "Ti-Ti-Ti" para estudantes universitários e exemplares da "Caros Amigos" para pré-primários;
- Usar a piada do "Toca aqui/Deixa que eu toco sozinho" contra autoridades durante transmissões televisivas.

Mas o mundo mesmo só desistiu de tudo quando ficaram durante 40 dias e 40 noites em frente à sede da ONU dizendo: "Tio, deixa a gente ser líder do mundo! Deixa, vai! DEIXA, POR FAVOR! D-E-I-X-A!". Em menos de 48h após a última noite, os líderes mundiais assinaram um tratado unânime abdicando de seus poderes e concededo à dupla a liderança da Terra, do Universo e de tudo o mais.

Entretanto, não foi de todo ruim tal acontecimento. Antes, cidadãos entediados e desiludidos que imaginavam que a vida era um porre não tinham quem culpar, a não ser eles mesmos. Desde o fatídico dia da "Abdicação Pela Paz da Sanidade Mental", T. Guerra e E. Ruivo tornaram-se os culpados por qualquer mosca na sopa e por qualquer desgosto do medíocre cidadão mundial."
Respondendo ao vice-campeão de chatices - não se esqueça, isso é um elogio -, sou eu quem devo agradecer por essa brilhante ideia. E esse texto magnífico. O nosso manual, não? Estou confiante. E claro... Mais silly, far too silly do que nunca.
 E ah, você é vice porque eu sou a campeã. Afinal, foi dessa "competição" que surgiu a nossa/sua ideia. Preparado?!

Um comentário:

  1. Pois é, eu tinha prometido comentar e eis-me aqui, enquanto espero meu código de duas linhas rodar por mais de duas horas...

    Primeiro, certeza que eu vou ser vice? Pq assim, eu sou bem-treinado para ser paciente, sabe? Eis meu currículo resumido no assunto:
    - 2 anos no Tibet;
    - Um relacionamento fracassado;
    - Sorrir e balançar a cabeça quando eu peço suco sem açúcar e ele vem com;

    E, olha, sobre meu potencial de encher o saco... nem vale a pena citar tudo, ficaria muito longo, seria EXTREMAMENTE CHATO e, portanto, um golpe baixo que você provavelmente não aguentaria...

    Só me resta então tomar emprestadas nossas palavras quando formos à ONU dominar o mundo e fazer uma pequena versão: "Deixa ser o campeão! Eu quero ser o campeão! Vai, "tia", deixa, vai! Ah, por favor, deixa eu ser o campeão, diz que sim! D-E-I-X-A V-A-I!

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